Ando estranha, distante, fria, em baixo. De férias passo a maior parte do tempo sozinha, fechada no quarto a ouvir música, no computador ...

Quando há algum problema não tenho ninguém aqui do meu lado para me apoiar, para me fazer sorrir na hora certa, para agarrar a minha mão e transmitir-me força, ninguém que me possa dar um abraço forte que me iria fazer sentir muito melhor.

Não se afastem de mim, compreendam-me, se agora não tenho sido muito querida, não é por mal mas não consigo fingir que ando bem, quando na verdade não ando.

Há dias bons e dias menos bom, a vida é mesmo assim, e na adolescência então não se fala. De um pequeno problema fazemos um bicho de sete cabeças, dramatizamos  muito e acabamos por sofrer a duplicar.

Só quero que esta fase deprimente passe para ter a minha alegria e energia de volta.